sábado, 5 de fevereiro de 2011

Retorno

Não sou a areia

onde se desenha um par de asas

ou grades diante de uma janela.

Não sou apenas a pedra que rola

nas marés do mundo,

em cada praia renascendo outra.

Sou a orelha encostada na concha

da vida, sou construção e desmoronamento,

servo e senhor, e sou  mistério



A quatro mãos escrevemos este roteiro

para o palco de meu tempo:

o meu destino e eu.

Nem sempre estamos afinados,

nem sempre nos levamos a sério.



(Lya Luft)

4 comentários:

Gislene disse...

Oi Dri!

Que bom que você voltou.

Beijo!

Morangos Falantes disse...

Belo blog.

Gislãne Gonçalves disse...

Saudades daqui!

Beijos

Unknown disse...

Driii muito bom saber que você voltou, seu blog está lindo, parabéns!
Beijos.